O Chamego é um restaurante idealizado por Marina que é apaixonada por gastronomia e por levar o que tem de melhor para seus clientes, e administra junto com Carol O Chamego e O Aconchego. Em um ambiente lindo e carregado de história, O Chamego traz diversos momentos e aprendizados vividos por elas.
A relação de Marina com a gastronomia vem desde cedo por meio de sua mãe, Dadá, que sendo funcionária do IBGE e mãe solo de duas meninas, encontrou na gastronomia uma forma de garantir uma renda extra, trabalhando por muito tempo boleira, e depois como padeira, assim o som de batedeira na cozinha, o cheiro de bolos dentro de casa, os glacê de todas as cores estiveram presentes em sua vida desde a infância. Como o desencarne de sua mãe quando Marina tinha apenas 16 anos, ela não conseguia enxergar na gastronomia uma profissão, devido a carga emocional que essa atividade a trazia. Dessa forma, ela começou a trabalhar com comunicação, chegando a atuar em revista e em agência, e a crescer nessa profissão, já que sempre gostou de escrever, mas isso não a completava totalmente e assim ela conseguiu enxergar na gastronomia uma atividade profissional.
Assim, seguindo a inspiração de sua mãe, ela trabalhou durante 5 anos no projeto “Meu querido bolo” em parceria com sua ex-sogra. O seu desafio seguinte foi trabalhar na DoceVille, uma confeitaria renomada de Fortaleza, onde conseguiu crescer profissionalmente chegando a ser subchefe da Manu, que é chef de lá. Após 3 anos de trabalho na DoceVille, em busca de se arriscar na parte dos salgados, Marina foi pra São Paulo tentar se desafiar pessoal e profissionalmente. Desse modo, ela trabalhou em uma das franquias do Club Life to Go e após teve a oportunidade de trabalhar com eles em uma franquia em Portugal.
Até que chegou o momento em que decidiu que era hora de voltar para sua terra. Foi então que ela iniciou um projeto muito especial em sua vida, uma pesquisa sobre doces cearenses, em que ela cataloga uma grande variedade de descobertas de doces que são produzidos na região e que carregam nossa história.
Com o início da pandemia da Covid-19, Marina iniciou um projeto com a ajuda de amigos para levar quentinhas para as pessoas que precisavam:
“Um negócio que começou fazendo 180 quentinhas, a gente conseguiu fazer por semana 35.000 quentinhas pra servir pra essas pessoas em situação de rua. Doamos mais de 70 toneladas de alimento, milhares de kits de higiene.
Eu vejo a minha profissão como uma profissão que serve a sociedade.”
Após a vivência de todos esses desafios e amadurecimento profissional, surgiu O Chamego, inicialmente como um café e devido a demanda dos clientes, se tornou um restaurante em uma linda casa acolhedora e cheia de história.
“O Chamego é minha vida, as minhas cores, sabe, eu sou super colorida e flores e música e poesia, tudo relacionado a arte. Então a gente sempre tenta trazer pra comida também, essas impressões digitais, é um DNA.”
Com todo o afeto, atenção e cuidado que todos que trabalham no Chamego levam para as comidas e para o atendimento, ele vem conquistando cada vez mais clientes. Marina carrega consigo o ideal de sempre empoderar as pessoas que trabalho com ela e fortalecer uma rede de apoio muito bonita:
“Nós fomos o primeiro restaurante de Fortaleza a comprar insumos com o MST, então a gente empodera células que movimentam organizações positivas no Brasil. Os nossos jogos americanos são feitos por mulheres de uma associação de crocheteiras do Trairi. A pessoa que fez esses candelabros de macramê, a empresa dela nasceu durante a depressão dela e ela fazia macramê pra sair da depressão. Então tudo aqui tem um sentido, um significado.”
Um momento muito marcante na trajetória da Marina foi a sua participação em 2016 no Que seja Doce, um reality show do GNT, conquistando uma maior visibilidade do seu trabalho e admiração de tantas pessoas que conheceram a mulher cativante e profissional que ela é.
Eu sempre me proponho a fazer da melhor forma e o melhor que eu puder em tudo que eu faço, e em passar na vida de qualquer pessoa pra deixar a melhor impressão, esse é meu lema de vida. A minha mãe tinha uma frase que dizia: se você não vive pra servir, você não serve pra viver. Então, o ato de servir é uma coisa que realmente preenche a minha vida. Então eu juntei essas duas coisas, juntei isso de querer sempre fazer o melhor e de servir bem as pessoas e o universo sempre me devolveu, sendo sempre honesta, correta, no caminho de retidão eu sempre tive muito trabalho.
Para conhecer os novos caminhos do Chamego acesse: instagram.com/ochamego